Os níveis de testosterona vem se demonstrando um excelente marcador da saúde masculina. A molécula de testosterona possui atuação sistêmica ao nível de diversos orgãos e tecidos modulando a cognição (nível de atenção, humor e memória), trofismo da pele, a massa muscular, o desejo sexual (libido) e a função erétil. Mas o que isso tem a ver com o tema em questão? Tudo! O hipogonadismo masculino é justamente a condição médica caracterizada pela produção inadequada de testosterona, o hormônio sexual masculino, pelos testículos.
Considerando o Hipogonadismo Masculino uma Síndrome Clínica e Laboratorial, o diagnóstico começa com uma avaliação médica completa, na qual o médico coletará informações sobre os sintomas do paciente e histórico médico pessoal e familiar. Em seguida, um exame físico pode ser feito para verificar se há sinais de baixa produção de testosterona, como testículo encolhido ou aumento das mamas (ginecomastia). Exames de sangue devem ser solicitados para medir os níveis de testosterona total e livre no organismo e valores abaixo da faixa de referência corroboram o diagnóstico. Vale lembrar que outros fatores, o sedentarismo, como estresse, excesso de peso, distúrbios do sono, uso de medicamentos e drogas recreativas, podem afetar temporariamente os níveis de testosterona.
Após o diagnóstico confirmado, o tratamento deve ser individualizado, observando-se a presença ou não de contra-indicações formais à reposição hormonal.
Dieta saudável, exercícios regulares, controle de peso, redução do estresse e sono adequado são importantes para a saúde hormonal geral. A mudança no estilo de vida será adjuvante poderoso na otimização dos níveis de testosterona, agindo independentemente de qualquer tratamento medicamentoso.
Existem diferentes opções de tratamento disponíveis, e a escolha depende da causa subjacente do hipogonadismo, da idade do paciente, dos objetivos do tratamento e da saúde geral. A terapia de reposição de testosterona (TRT) é o esteio do tratamento, através da administração de testosterona exógena para elevar os níveis hormonais no corpo. A TRT pode ser administrada de várias formas, incluindo injeções intramusculares, géis transdérmicos, adesivos cutâneos, pílulas ou implantes subcutâneos. O médico avaliará qual a forma de administração mais adequada para cada paciente. Em alguns casos, o estimulo a produção endógena, favorecendo a produção de testosterona pelo próprio organismo, pode ser a melhor opção, principalmente em pacientes mais jovens que desejam preservar a fertilidade.
Assim, é importante observar que a terapia de reposição de testosterona não é adequada para todos os homens com hipogonadismo e não deve ser feita com fins estéticos. Certas condições médicas, como câncer de próstata, apneia do sono grave ou insuficiência cardíaca grave, hiperplasia prostática benigna e desejo fértil, podem representar contra-indicação formal ou exigir precauções especiais no uso da terapia hormonal. Portanto, é essencial que o tratamento seja supervisionado por um médico especialista.
Para mais detalhes entre em contato e agende a sua consulta! Até lá!